quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Desiderato


Que o mundo batize a minha inocência
Que o romance fique, pois, pertenço à eternidade
Pesados fardos carreguei
Tonelada de conquistas, esta alma levou
Assenta sol dourado, onde o corpo solta à dor
Agora, pego na incognoscível
E busco à eterna estrela da felicidade

Esqueci com quem dormi a noite passada
Pois, lembro-me que ao teu lado sou feliz
E assim o  destino
Empurrou-me até ti

Hoje o azar morre de dor,
Sabe que sou feliz
Fecho os olhos, na minha pureza 
A imortalidade salva à minha sede,
Consegui matar a desgraça
E renasci para à felicidade

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Desabafo....

Ó! Deus!adoro esta mulher
e o seu riso debuxando a prazer
descuidado apenas em meras paragens
um lampejo de coxa, "saia" voando alto, enquanto a saliva entra em combustão
talvez-eu-não conquiste, quando escorrego na napa áspera.  

Discussão pela partilha, alimentando a luxúria
uma excitação fácil
língua solta
insinuando com palavras pecadoras
, os quadris e os quadris
estranhos membros quentes em camas desfeitas
sou um livro aberto
um homem feliz.  

Tão rápida e forte
ela  carrega uma arma
sobrecarregando todos os sentidos
até que enrole a boca-doce
gritando“ merda”  que ele talvez quer mais.

Sou um homem de“ muito mais”
 um homem de verdade
conduzo a  arte
no meu coração
quero apenas colisões com a carne.  

Trabalho de porta aberta
mais e muito mais
com um punho cheio de cabelos escuros
vejo a  boca dela trazendo saliva de tesão
e depois... e depois??

Os insultos  que até gosto
diz ela pra mim “ Só tua cabrão”
será aquele momento perfeito ?
Pois para mim, perfeito é estar ao lado dela...

Bwé de Bocas – Ratos e Gatos


Nunca tive muito respeito pelo Bangladesh. Pelos meus padrões é um país que não me diz respeito, com fome ou sem fome, com cheias ou sem cheias, o Bangladesh é decididamente um país de se ouvir falar e mais nada. Mesmo assim há notícias que mesmo vindas do Tugadesh, são de tirar o chapéu. Mesmo num país como o Bangladesh há coisas que podem ser feitas e admiradas por todos. Mesmo no Bangladesh pode existir uma coragem que alguns Estados do mundo nunca tiveram a coragem de ter ou de procurar ter. É assim que esse Bangladesh, pequeno e distante, teve a ousadia de assumir publicamente que havia por lá bwé de ratos. O governo, sem meios termos, declarou guerra aos ratos e moveu uma campanha anti-roedores, em que o rato é o inimigo público número um. Sinceramente acho que esse exemplo deveria ser seguido pelo nosso querido amigo Passos Coelho. 

Nunca ninguém falou mas o nosso país tem bwé de ratos. Nenhum político teve a coragem de falar dos ratos que andam por aí pelo país todo. Já se falou de águias, de galos, de pombas, mas de ratos nada! Ninguém fala de ratos, mas o nosso país tem bwé de ratos. Temos ratos de tribunal, ratos de na igreja, ratos de assembléia da republica, ratos de armário e até mesmo ratos sábios nós temos. Como é possível nunca ninguém ter falado do" nossos ratos? 

Como é possível o governo nunca ter decretado uma guerra aos ratos?não sei como tudo isso foi possível se temos em nossas casas todas as espécies de ratos: ratos catitas. ratos pretos. ratos brancos e até mesmo ratos do Egipto. Mais conseguimos ter por cá ratos ricos, muitos ao ler esta texto pensaram, rato és tu!! 

Pois amigos, nós somos ratos estúpidos ou mansos. Os muitos ratos do estado, são muito pequenos para alguns gatos do governo……. temos gatos que nos comem. Sigam a minha idéia... Como é possível, num país como os Estados Unidos o cidadão ter apenas taxas de iva à 6 %?? a gasolina custe apenas 30% do valor de Portugal? paguem por um automóvel cerca de €8.000 e nós por cá €20.000...Afinal temos os gatos que nós comem... Afinal somos todos ratos e meia dúzia de gatos engravatados..
No Banglàdesh ... mandam matar os ratos, aqui com os olhos bem abertos somos comidos.

Sen(ti)mento

Sentimento....
Qual?
O que me prende
O que me faz olhar para ti
O que define quem sou eu?
Qual deles?
Sentimento por ti.......?
Amizade
Carinho
Simpatia
Tesão
Ternura
E se a minha busca por ti é sentimento,
Acrescento também esse.
Mais que uma bela canção
Aquelas de amor
Mais que uma palavra?
Só uma poesia...
Falada
Cantada
Sentida
É assim como sente esta alma!
Feliz... saber que não sou indiferente
Sentimento....
Qual?
O que descrevi 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sexo onde?


Sexo na cozinha
Sexo em cima do balcão
Sexo contra o frigorífico
Sexo no fogão

Sexo na sala de estar
Sexo no sofá
Sexo na mesa de café
Sexo no tapete

Sexo na lavandaria
Sexo na máquina de lavar
Sexo na roupa suja
Sexo no secador

Sexo na sala de jantar
Sexo na mesa
Sexo na cadeira
Sexo na lareira

Sexo no jardim
Sexo pelas rosas
Sexo nos cravos
Sexo nos narcisos

Sexo no escritório
Sexo na mesa
Sexo pelo computador
Sexo na impressora

Sexo na varanda
Sexo no guarda-fatos
Sexo na cama
Sexo contigo

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A felicidade é…

A felicidade é um sorvete
com uma cobertura de chocolate,
A felicidade é o sorriso de uma criança.
É ver duas pessoas de mãos dadas
enquanto caminham na estrada da vida.
A felicidade é a salpicos das ondas
quando sentado sob as estrelas na praia.
A felicidade é o som de uma música,
com risos e brincadeiras.
A felicidade é ganhar um sorriso da minha filha
num dia triste.
Felicidade é um abraço
quando só esperas um" Olá".
A felicidade é ajudar alguém
dar a mão a um amigo.
A felicidade é dizer, "eu faço".
É dizer para alguém" Quero-te"
A felicidade é correr num dia de Domingo
Felicidade é tudo isso
e muito mais.
A felicidade está na minha mente,
e sei como utiliza-la.
A minha felicidade é ser quem eu sou.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tentativa de


Noite calma e fria num dia de domingo. Carlos e Patrícia, namorados a mais de 3 anos, acabavam de sair do restaurante onde tinham jantado. Noite romântica como sempre. Carlos....um sujeito trabalhador, amigo do seu amigo e muito apaixonado por Patrícia, um homem de surpresas.

Ligava-lhe todos os dias, e apenas dizia “Amo-te”. Sem complementos lhe mandava flores tanto para casa como o emprego.
Carlos amava-a e não tinha pejo de demonstrar esse Amor de mil formas.

Patrícia por sua vez era mais discreta, filha única e dona do seu nariz amava o Carlos e o sonho dela era casar como manda os protocolos familiares….
Noiva, igreja e construir uma família. 
Nessa noite os dois estavam super felizes,  Carlos andava já algum tempo desempregado e tinha sido chamado para um novo emprego foram comemorar essa mudança, juntinhos abraçados, mão na mão quando:

- “Encosta ai cabrão”.

Carlos e Patrícia ficam paralisados dois sujeitos aparecem do nada para fazer um assalto.

-Calma...calma

Dizia Carlos com uma voz de espanto.

-“Calma…calma…passa para cá a carteira, anda lá cabrão”

Sem hesitar Carlos segura a Patrícia e tira as carteiras . Os dois homens apresentavam nítidos sintomas de alcoolismo, um deles segurava uma arma de fogo o outro uma faca.

“Não estamos aqui para brincar….passa a carteira, já disse”….

Carlos pega na sua carteira, e entrega a mesma ao homem. vendo que tinha pouco dinheiro , mais enervado ficou. Patrícia tentava não chorar, sentia o seu amor ali ao lado,  nesse preciso momento um deles tenta retira-la da proximidade do Carlos.

- “Anda cá puta….anda cá”

Carlos tentou segura-la, quando o segundo sujeito aponta a arma a cabeça dele. Aquela ameaça parou por breves momentos o respirar do Carlos. O homem apontando a arma, tenta leva-lo para outro sítio...

-“Calma…tenham calma, podemos ir ao Multibanco levantar dinheiro”
- “Agora não é isso que queremos”

Tais palavras deixaram-no intimidado, pois sentia que algo de mais grave vinha ai.

- “Anda cabrão, já disse para vires comigo”

Patrícia começou a pensar no pior, sentia cada vez mais o assédio do indivíduo que a segurava. As lágrimas começaram a deslizar dos seus lindos olhos castanhos, o medo penetrava a largos passos em sua mente.Repentinamente um estrondo fora do normal, olha em volta e vê o Carlos caído, tinha sido atingido por uma pancada na nuca e tombara no chão.

“Trás essa puta para aqui”…

Perante aqueles homens, tal situação….Patrícia perdeu a voz….sem força para um grito de socorro. Os dois homens pegam nela e bruscamente empurram contra a parede 

-“Socorro…Socorro”

Tais palavras, entram no sonho de Carlos, que jazia inerte no chão, mas com enorme esforço, lentamente abrindo os olhos, vê-a contra uma parede e os dois homens tentando viola.la, roupas semi rasgadas, Patrícia desnudada.
Carlos tinha sido paraquedista, aprendeu certas técnicas e uma delas tinha sido manter a calma e tentar surpreender o inimigo. Permanece imóvel no chão, tentando recuperar energias, e algum sangue frio que lhe permita ultrapassar aquela situação inadequada. 

Sentindo que os dois homens não lhe prestam atenção, aos pouco vai-se cercando deles. Patrícia luta, numa luta de profanação, as suas forças já em termo final, sua dignidade de mulher que recusa ser violada. Carlos numa transição brusca, agarra pelo pescoço o sujeito que tem a arma. O outro admirado por aquela situação, deixa-se ficar imóvel agarrando a Patrícia. Ouve-se um tiro, os corpos no chão após aquela luta, brutal e sem regras. Os olhos de Patrícia ficam desfalecidos, o seu coração bombeia sangue em ritmo angustiante, e o 2º homem….pára no tempo.

Um dos corpos deitado no chão, move-se, é Carlos perante tal o segundo homem começa a correr,

Carlos levanta-se, vai ter com a Patrícia, agarra-lhe nas mãos e abraça-a como se não existisse amanhã.

- “Amo-te…amo te”
-“ Eu também, meu amor”

Os dois lentamente abandonam daquele lugar maldito e vão a procura de ajuda. Passados 3 meses, Carlos responde em tribunal pela morte do homem, e é considerado inocente (legitima defesa).
Patrícia, ali sentada num banco do tribunal, observa o Carlos quê se aproxima, de braços abertos e um enorme sorriso nos lábios, diz:
- Queres casar comigo!!.

domingo, 24 de outubro de 2010

Vive®

Vivo da realidade, não me alimento apenas com sonhos, não invento verdades, não idealizo o futuro. Espero pelo pior, espero pelas deceções da vida, por amores não conquistados, palavras não faladas e triunfos por realizar. Apenas tento lutar pelos meus ideais, luto por ser digno.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Uma noite de felicidade, com um começo tímido.

Olhei para ela…o coração parou. Senti o olhar dela, uma sensação penetrante. Ganhei coragem, e fui ter com ela…o coração batia muito forte….cheguei perto e numa voz meiga disse
- Olá, posso-me apresentar
Ela olha bem nos meus olhos, e diz-me
- Seria um prazer, sou Patrícia
Eu nesse momento paro no tempo, não tinha palavras e sabia; falei num tom de voz tímido:
_ Carlos, muito prazer!
Nesse instante ela aproxima-se e sentindo bem perto a sua face, fechei os olhos. Reparando na minha inocência facial, sinto os lábios dela no canto dos meus. Um forte arrepio correu o meu corpo, senti-o a navegar no prazer daquele toque. Olhei para ela, vi um sorriso…sorriso malandro, mas com um disfarce tímido.
Convido para bebermos algo, qual o meu espanto….ela sem hesitar diz-me que sim. Tento falar com um sorriso e faço o sinal, para irmos ate ao bar; lá pergunto o que ela deseja, e responde-me:
— Escolhe tu, deixa-me ver até onde vai, essas fantasias.
Após aquelas palavras, mais tímido ainda fiquei…
- Deseja alguma coisa – pergunta garçon
(Reparo que é o rapaz a perguntar o que queríamos, e eu a tentar não desiludir o pedido dela.)
- São…são…são…
Não sei que se passava, mas as palavras estavam trancadas dentro de mim, eu a pensar o que iria pedir, e num momento digo:
- São dois copacabana
Olho para ela e sinto um “era mesmo isso que queria”. Convido-a para sentar e mais uma vez ela aceita.
Após varias horas de conversa, saímos do bar e fomos ate a praia. Não podia ser melhor.
Noite branda, lua cheia de vida, mar calmo, perfume de sedução no ar e eu com aquela mulher, ali, no meio do paraíso. Juntos… já sem os sapatos caminhávamos a beira-mar, quando a ouço:
- Posso convidar-te para ires até a minha casa?
Nesse instante a timidez daquele indivíduo sem confiança em si próprio, retraído, acanhado, que por breves momentos esteve presente em frente dela, saiu de mim; e disse-lhe com voz segura.
- Seria uma honra para mim
Nesse momento senti as mãos se tocarem e ela a puxar-me….aquela passeio calmo virou por breves momentos uma corrida desordenada no meio da praia.
Ela morava nas proximidades, mas no trajeto, a minh’alma saiu do corpo. Fantasias, ilusões, pecados... era isso que me alimentava.
De repente, sinto um forte apertar na minha mão…
- Chegamos. (“suspense”)
Entro na casa, olho e vejo que aquele ambiente refletia o rosto dela. Sento-me no sofá, ela põe uma música, pergunta-me se bebo algo e senta ao meu lado.
A sua voz, o cheiro do seu perfume, a bebida, e aquela música; foi um complemento para a loucura que acabei por fazer. Cheguei perto, olhei nos seus olhos, e no cerrar dos mesmos…levemente sinto os lábios se tocarem. Sinto-me mais uma vez perdido num mundo de fantasias. Lentamente tento tocar a sua boca, tento sentir cada centímetro, cada um dos segmentos rubros e carnudos que protegem os seus lábios. Sabor de prazer, sinto o seu sabor, saliva salgada...o prazer…. Nesse momento sinto o corpo por cima do meu…. As suas formas... Os nossos lábios continuam selados, olhos fechados, sensação de estranheza corre por mim…. Estava num mundo real, mas com uma mulher suscetível de exercer-se ao imaginário. Ela começa por tirar a minha camisa. Sem resposta, deixo-me ir em seus movimentos. Um arrepio no peito, sua língua a saborear-me. Abro os braços e deixo aquela mulher seduzir-me… levar-me ao infinito do prazer.
Segurando as minhas mãos e levadas aos seios…sinto o enriquecer de prazer. Começa a desabotoar lentamente um a um os seus botões. Tiro-lhe a camisa e levo outra vez os meus lábios junto aos seus. Sinto as suas mãos a dedilhar o meu peito, sinto mais uma vez o sabor divinal que ela tem. Naquele momento tomo eu conta da sensibilidade que pairava na sala. Levanto-me, encosto-a na parede, e nesse momento digo pra mim mesmo……. -Era a forma de levar-te ao céu-. Abraço-a firme contra a parede e tento sentir mais uma vez aqueles lábios. Sinto o fechar de olhos, mas desta vez era ela….ao fundo ouvia sua voz……bem baixinho, ouvia um tom de prazer…lentamente tiro-lhe o sutian, e nesse preciso momento sinto os os seus seios em meu peito….seguro-a pelos braços e minha língua começa a correr o seu rosto. Desço pausadamente até aos seios. Sinto os seus mamilos rijos, sinto um arrepiar de sua pele em cada movimento o meu; o seu fechar de olho aprazível. Paro!, sinto o corpo dela a empurra-me…Fito-lhe, e sem conseguir dizer algo pergunto a mim mesmo “que se passou”. E ela responde:
- Vem comigo!!
Pega-me pela mão e leva-me até o quarto. Encosta-me na parede e começamos outra vez a nossa história. Agarra-me pelos pulsos e sinto o seu corpo roçar o meu…. Excitação total corria por mim….começa a beijar-me cada centímetro de mim, sinto um arrepiar em cada passagem sua boca nos meus mamilos e as suas mãos a tirar as minhas calças. Deixo-me ir naquele embalo, naquela loucura…não de mente, mas real. Sinto sua língua a descer cada vez mais pelo meu corpo, fecho os olhos, e nesse momento sinto que aquilo tudo não era brincadeira. Abro os meus olhos e vejo….Ela a levar-me a uma alienação mental com uma modificação profunda da minha personalidade…pois, naquele momento não era eu que estava aqui…mas sim, a felicidade. Começo a sentir a sua boca desta vez a subir….outra vez as mesmas sensações quando passa pelo meu peito, no pescoço, e por fim, a minha boca. Lentamente ela inverte a disposição dos nossos corpos, queria sentir aquilo que eu senti. Num trocar de posições, lá estava eu, desta vez a tomar controlo. Tento da mesma maneira, levá-la ao mundo do prazer. Lábios meus na centésima parte do seu corpo, e reconheço cada movimento o seu, eu havia sentido. Desço os meus lábios como ela fez comigo, e a levo ao infinito prazer, como fui levado. Mas desta vez tento levá-la de uma outra maneira…. Levanto-a, suas pernas sustentadas nos meus ombros e sinto os seus dedos nos meus cabelos. Naquele momento ela era o meu momento. Lentamente descemos e como dois amantes tiramos as nossas roupas….caminhamos até a cama…caímos os dois para outro mundo.
-Carlos….então como estas?
-Estou bem…e tu?
-Também estou bem, anda vamos tomar o pequeno-almoço.
A vi levantar, peguei uma caneta mental e escrevi no meu coração….Uma noite de felicidade, com um começo tímido.

Paixão no Trabalho

Sempre olhei para ela com outros olhos. Via pela primeira vez no início do ano lectivo. O seu nome é Patrícia, professora de inglês. Pouco falamos, além de situações relacionadas com trabalho, mas existe entre nós um cruzar de olhares, fora do normal.
Bem!!! Deixem-me apresentar. O meu nome é Carlos, sou professor de matemática no mesmo colégio que a Patrícia, e aqui vou diligenciar a minha história.

A pouco mais de 4 meses, conheci Patrícia, mulher agradável à vista como falava o meu velho pai. Troca de olhares no corredor da escola, bem como, na sala de professores, ate que um dia, ganho coragem e avanço a conversa para além do trabalho.
- “Olá, patrícia, podemos beber um café, ali no bar”
- “Claro Carlos, assim pode, rever umas dúvidas minhas sobre o funcionamento do colégio”.

Este é o 1º ano que ela dá aulas no colégio. Todos os professores gostam do trabalho dela.
Sentamos os dois, papelada em cima da mesa, e início da conversa…blá…blá. Até que tento mudar de conversa, saber mais sobre ela. Fico a saber que é divorciada, vive sozinha e perto de mim. Não podia ser melhor…. A nossa conversa acabou repentinamente com o toque. Um até já e seguimos para as aulas. Nesse dia, só pensei nela, em cada sorriso, nas palavras, na forma que pegou a chávena do café.

Comecei a notar um olhar menos tímido dela, a forma que me falava também era outro, ate que numa tarde eu digo:

-“ Olá Patrícia, desculpa o meu atrevimento, mas gostava de convidar para jantar”
Ela olha para mim, faz um sorriso e diz-me
- “ Carlos, teria muito gosto…mas hoje tenho coisas já marcadas”
Não podia deixar aquela situação fugir, não mesmo
-“ Certo Patrícia, mas não disse que seria hoje”
Com estas palavras tento fazer pressão, mas de uma forma mais subtil
- “Combinado, Carlos, podemos jantar amanhã…que tal?”

Nem pensei…saiu logo as palavras certas
-“ Esta, combinado…”
-“ Tens aqui o meu nº tlm, liga-me, amanhã por volta das 19 horas, já sabes onde moro, será mais fácil”
-“ Combinado”
Peguei no papel e despedi-me
No dia seguinte tal como tínhamos combinado, liguei-lhe
-“ Olá Patrícia, é Carlos…como estas?”
-“ Bem, olha…sabes onde fica o restaurante o Magriço”
-“ Começo muito bem”
- "Então podemos às 21 horas”
-“ Combinado Patrícia”

Cheguei mais cedo, queria ver se estava tudo bem. Sentei-me à mesa….fiquei a espera. Passados 10m a hora marcada vejo ela a entrar. Estava muito bonita, gostei…simples, mas com um toque de classe. Levantei-me…
-“ Olá Patrícia, Como estas?”
-“ Bem Obrigado e tu Carlos?”

Peguei na sua cadeira e ela sentou….meia volta a mesa e sento-me também. Começo de uma conversa meia tímida. Falamos um pouco de cada um, do colégio e da vida. O jantar estava muito bom, vinho branco, um doce da Avó para mim.
Saímos do restaurante e como era sexta-feira, convidei para irmos ate um barzinho que já conheço alguns anos.
-“ Claro que sim Carlos”

Como cada um tinha vindo no seu carro, deixamos os mesmos naquela zona e apanhamos um táxi. Ver Lisboa a noite com a Patrícia, sempre com um sorriso, sempre com uma palavra engraçada. Chegamos ao bar….estava vazia…sentamos….bebi a minha bebida e ela fez o mesmo.
-“ Conheço este bar a muitos anos, nos momentos de felicidade venho aqui”
Olhei para ela e vi um sorriso tímido, ela tinha gostado daquelas palavras. Após 3 horas de uma conversa maravilhosa, saímos do bar. Olhei e disse……
_” Podemos ir buscar um dos carros, gostava de levar a um sítio”

Olhou, parou….e
-“ Claro que sim, esta noite quem manda és tu”
Fiquei admirado por tais palavras. Chamamos um táxi e seguimos até ao parque. Como a noite era minha, levamos o meu carro. Sempre a conversar, sempre animados, seguimos o trilho do Cabo da Roca. Já eram 4 da manhã, nós ali no meio do nada….o mar ao longe, o céu com um brilho especial e nós, sentamos nas pedras e a conversa agradável…
-“ Olha Carlos…o nascer do sol”
Levantei, peguei na mão dela e junto ficamos ali a ver o nascer do sol.
Seguimos até Cascais, tomamos o pequeno-almoço, e casa.
Fiquei a conhecer melhor a personalidade dela, meiga, amiga…..hummmm ….era um sonho.
Nesse fim-de-semana, passei com ela na cabeça, via a imagem, ouvia a voz, e sentia o seu cheiro.
Na segunda-feira, cruzamos no corredor…
-“ Olá Patrícia, então como estas? “
-“ Bem, obrigado e tu?”

Andamos assim durante essa semana, sorrisos, almoçar juntos. Na sexta-feira tivemos que ficar até mais tarde para correcção de teste. Já sabia que ia ser noite dentro. Ela lá estava mais uns colegas. Entretanto os colegas começaram a sair, ela olhava para mim. Ate que só ficamos os dois lá. Na correcção dos testes, começou a existir um cruzar de olhares, e uns sorrisos. Levantei-me para ir tirar umas fotocópias e:
- “ Então demoras muito”
Sentia atrás de mim, senti o respirar mesmo na minha orelha, virei-me e tinha boca a pouco mais de 5 centímetros da dela. Os dois ali a olharem um para o outro. Lentamente comecei a sentir as pálpebras dos meus olhos a fechar, os lábios a ganhar uma forma mais sensual e o corpo aproximar-se ao dela. Senti os lábios dela nos meus, senti o coração a palpitar, senti-me naquele momento uma criança. Os lábios se agitavam bem devagar, já rendido ao sabor dela, levei a minha mão aos seus cabelos. Estava perdido naquele momento, comecei a sentir uma mão no meu peito, a respiração dela estava sensual. Comecei a sentir as minhas costas na parede, era a vontade dela de me querer, deixei-me ir, como uma criança, sem reacção.
-“ Carlos, vai fechar a Porta”
-Diz me o que sentes, é paixão?
-Paixao ter muito tesao por ti

Meio desajeitado corri até ao hall e fechei a porta. Olha para a porta da sala dos professores e lá estava ela, com um olhar “ anda me possuir”. Fui ao seu encontro e mesmo ali na ombreira da porta, juntei novamente os meus lábios aos dela. Num bater de corpos, de um lado para outro, em viagens selvagens contra tudo que estava no caminho, entramos num rolar descontrolado no encontro de uma posição certa. Respiração forte, mas parecia que estávamos em pleno acto sexual, aquele cruzar de línguas, estava perdido com aquela mulher.

Começo a tirar a sua roupa, ela deixa-se ir à realização do meu filme, sinto um puxar brusco da minha camisa, sinto a mesma a rasgar, um arrepiar …….
Nesse momento de música descontrolada, levo-a ate a mesa de reuniões, com um passar brusco, retiro tudo que estava por cima da mesa e deito o corpo dela. Cruzar de mãos, respiração violento com traços de ardente. Começo a beijar o seu rosto, indo com o intuito que existe ou pode existir formas de levar aquela mulher ao céu. Começo a sentir minha boca salgada, espalha-lho esse sal em terreno onde ia cometeu crime.

Gritando em voz pouco intensa, dou por mim nos seus seios. Passagem sem sacrifício, demorada por aquela parte do seu corpo. Na ponta dos meus lábios sentia os mamilos, sensação tive no sentido do gosto, sentia o desejo que ela tinha por mim. Sem dar por isso, o meu corpo deslizava. Abro os olhos, tento ver qual a expressão que ela tinha, definir aquilo que eu produzia nos seus órgãos e saber que transmitia a minha boca ao cérebro pelos nervos.

Entro no mundo particular de Patrícia. Seu corpo deitado na mesa, eu de joelho embutido no desconhecido, um sabor de satisfação sensível. Minhas mãos em seus seios e suas no meu cabelo. Carícias em forma de amor, senti isso no meu cabelo. Faço oposição ao deslizar do meu corpo e volto a ter um contacto com a sua boca. Naquele momento ela sentiu o meu gosto misturado com o dela. Sinto uma acção, alteração na forma como os nossos corpos estavam, sinto que ela quer tomar o controlo. Estamos os dois naquele momento em pé, um rodopiar de corpos e estou eu encostado a mesa.

A sua boca começou a correr o meu corpo. A camisa sai do meu corpo, e o cinto pausadamente é desapertado. Agarro a esquina da mesa, os olhos fecham, cabeça faz um movimento para trás, e entro num no mundo de sensações divinas. Patrícia rigorosa no cumprimento do seu dever, leva-me a alma para o prazer. Os ponteiros do relógio pararam, a minha respiração entrou em transe, o corpo ficou íntegro, probo, justo e sem sinuosidades. Regressa ao lugar onde tinha partira (a minha boca). Já sem roupas, procuramos o 1º local para o início desta história. Esta é a minha Historia com a pessoa que neste momento é o amor da minha vida. Estamos a pouco tempo para casar.