terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Paixão no Trabalho

Sempre olhei para ela com outros olhos. Via pela primeira vez no início do ano lectivo. O seu nome é Patrícia, professora de inglês. Pouco falamos, além de situações relacionadas com trabalho, mas existe entre nós um cruzar de olhares, fora do normal.
Bem!!! Deixem-me apresentar. O meu nome é Carlos, sou professor de matemática no mesmo colégio que a Patrícia, e aqui vou diligenciar a minha história.

A pouco mais de 4 meses, conheci Patrícia, mulher agradável à vista como falava o meu velho pai. Troca de olhares no corredor da escola, bem como, na sala de professores, ate que um dia, ganho coragem e avanço a conversa para além do trabalho.
- “Olá, patrícia, podemos beber um café, ali no bar”
- “Claro Carlos, assim pode, rever umas dúvidas minhas sobre o funcionamento do colégio”.

Este é o 1º ano que ela dá aulas no colégio. Todos os professores gostam do trabalho dela.
Sentamos os dois, papelada em cima da mesa, e início da conversa…blá…blá. Até que tento mudar de conversa, saber mais sobre ela. Fico a saber que é divorciada, vive sozinha e perto de mim. Não podia ser melhor…. A nossa conversa acabou repentinamente com o toque. Um até já e seguimos para as aulas. Nesse dia, só pensei nela, em cada sorriso, nas palavras, na forma que pegou a chávena do café.

Comecei a notar um olhar menos tímido dela, a forma que me falava também era outro, ate que numa tarde eu digo:

-“ Olá Patrícia, desculpa o meu atrevimento, mas gostava de convidar para jantar”
Ela olha para mim, faz um sorriso e diz-me
- “ Carlos, teria muito gosto…mas hoje tenho coisas já marcadas”
Não podia deixar aquela situação fugir, não mesmo
-“ Certo Patrícia, mas não disse que seria hoje”
Com estas palavras tento fazer pressão, mas de uma forma mais subtil
- “Combinado, Carlos, podemos jantar amanhã…que tal?”

Nem pensei…saiu logo as palavras certas
-“ Esta, combinado…”
-“ Tens aqui o meu nº tlm, liga-me, amanhã por volta das 19 horas, já sabes onde moro, será mais fácil”
-“ Combinado”
Peguei no papel e despedi-me
No dia seguinte tal como tínhamos combinado, liguei-lhe
-“ Olá Patrícia, é Carlos…como estas?”
-“ Bem, olha…sabes onde fica o restaurante o Magriço”
-“ Começo muito bem”
- "Então podemos às 21 horas”
-“ Combinado Patrícia”

Cheguei mais cedo, queria ver se estava tudo bem. Sentei-me à mesa….fiquei a espera. Passados 10m a hora marcada vejo ela a entrar. Estava muito bonita, gostei…simples, mas com um toque de classe. Levantei-me…
-“ Olá Patrícia, Como estas?”
-“ Bem Obrigado e tu Carlos?”

Peguei na sua cadeira e ela sentou….meia volta a mesa e sento-me também. Começo de uma conversa meia tímida. Falamos um pouco de cada um, do colégio e da vida. O jantar estava muito bom, vinho branco, um doce da Avó para mim.
Saímos do restaurante e como era sexta-feira, convidei para irmos ate um barzinho que já conheço alguns anos.
-“ Claro que sim Carlos”

Como cada um tinha vindo no seu carro, deixamos os mesmos naquela zona e apanhamos um táxi. Ver Lisboa a noite com a Patrícia, sempre com um sorriso, sempre com uma palavra engraçada. Chegamos ao bar….estava vazia…sentamos….bebi a minha bebida e ela fez o mesmo.
-“ Conheço este bar a muitos anos, nos momentos de felicidade venho aqui”
Olhei para ela e vi um sorriso tímido, ela tinha gostado daquelas palavras. Após 3 horas de uma conversa maravilhosa, saímos do bar. Olhei e disse……
_” Podemos ir buscar um dos carros, gostava de levar a um sítio”

Olhou, parou….e
-“ Claro que sim, esta noite quem manda és tu”
Fiquei admirado por tais palavras. Chamamos um táxi e seguimos até ao parque. Como a noite era minha, levamos o meu carro. Sempre a conversar, sempre animados, seguimos o trilho do Cabo da Roca. Já eram 4 da manhã, nós ali no meio do nada….o mar ao longe, o céu com um brilho especial e nós, sentamos nas pedras e a conversa agradável…
-“ Olha Carlos…o nascer do sol”
Levantei, peguei na mão dela e junto ficamos ali a ver o nascer do sol.
Seguimos até Cascais, tomamos o pequeno-almoço, e casa.
Fiquei a conhecer melhor a personalidade dela, meiga, amiga…..hummmm ….era um sonho.
Nesse fim-de-semana, passei com ela na cabeça, via a imagem, ouvia a voz, e sentia o seu cheiro.
Na segunda-feira, cruzamos no corredor…
-“ Olá Patrícia, então como estas? “
-“ Bem, obrigado e tu?”

Andamos assim durante essa semana, sorrisos, almoçar juntos. Na sexta-feira tivemos que ficar até mais tarde para correcção de teste. Já sabia que ia ser noite dentro. Ela lá estava mais uns colegas. Entretanto os colegas começaram a sair, ela olhava para mim. Ate que só ficamos os dois lá. Na correcção dos testes, começou a existir um cruzar de olhares, e uns sorrisos. Levantei-me para ir tirar umas fotocópias e:
- “ Então demoras muito”
Sentia atrás de mim, senti o respirar mesmo na minha orelha, virei-me e tinha boca a pouco mais de 5 centímetros da dela. Os dois ali a olharem um para o outro. Lentamente comecei a sentir as pálpebras dos meus olhos a fechar, os lábios a ganhar uma forma mais sensual e o corpo aproximar-se ao dela. Senti os lábios dela nos meus, senti o coração a palpitar, senti-me naquele momento uma criança. Os lábios se agitavam bem devagar, já rendido ao sabor dela, levei a minha mão aos seus cabelos. Estava perdido naquele momento, comecei a sentir uma mão no meu peito, a respiração dela estava sensual. Comecei a sentir as minhas costas na parede, era a vontade dela de me querer, deixei-me ir, como uma criança, sem reacção.
-“ Carlos, vai fechar a Porta”
-Diz me o que sentes, é paixão?
-Paixao ter muito tesao por ti

Meio desajeitado corri até ao hall e fechei a porta. Olha para a porta da sala dos professores e lá estava ela, com um olhar “ anda me possuir”. Fui ao seu encontro e mesmo ali na ombreira da porta, juntei novamente os meus lábios aos dela. Num bater de corpos, de um lado para outro, em viagens selvagens contra tudo que estava no caminho, entramos num rolar descontrolado no encontro de uma posição certa. Respiração forte, mas parecia que estávamos em pleno acto sexual, aquele cruzar de línguas, estava perdido com aquela mulher.

Começo a tirar a sua roupa, ela deixa-se ir à realização do meu filme, sinto um puxar brusco da minha camisa, sinto a mesma a rasgar, um arrepiar …….
Nesse momento de música descontrolada, levo-a ate a mesa de reuniões, com um passar brusco, retiro tudo que estava por cima da mesa e deito o corpo dela. Cruzar de mãos, respiração violento com traços de ardente. Começo a beijar o seu rosto, indo com o intuito que existe ou pode existir formas de levar aquela mulher ao céu. Começo a sentir minha boca salgada, espalha-lho esse sal em terreno onde ia cometeu crime.

Gritando em voz pouco intensa, dou por mim nos seus seios. Passagem sem sacrifício, demorada por aquela parte do seu corpo. Na ponta dos meus lábios sentia os mamilos, sensação tive no sentido do gosto, sentia o desejo que ela tinha por mim. Sem dar por isso, o meu corpo deslizava. Abro os olhos, tento ver qual a expressão que ela tinha, definir aquilo que eu produzia nos seus órgãos e saber que transmitia a minha boca ao cérebro pelos nervos.

Entro no mundo particular de Patrícia. Seu corpo deitado na mesa, eu de joelho embutido no desconhecido, um sabor de satisfação sensível. Minhas mãos em seus seios e suas no meu cabelo. Carícias em forma de amor, senti isso no meu cabelo. Faço oposição ao deslizar do meu corpo e volto a ter um contacto com a sua boca. Naquele momento ela sentiu o meu gosto misturado com o dela. Sinto uma acção, alteração na forma como os nossos corpos estavam, sinto que ela quer tomar o controlo. Estamos os dois naquele momento em pé, um rodopiar de corpos e estou eu encostado a mesa.

A sua boca começou a correr o meu corpo. A camisa sai do meu corpo, e o cinto pausadamente é desapertado. Agarro a esquina da mesa, os olhos fecham, cabeça faz um movimento para trás, e entro num no mundo de sensações divinas. Patrícia rigorosa no cumprimento do seu dever, leva-me a alma para o prazer. Os ponteiros do relógio pararam, a minha respiração entrou em transe, o corpo ficou íntegro, probo, justo e sem sinuosidades. Regressa ao lugar onde tinha partira (a minha boca). Já sem roupas, procuramos o 1º local para o início desta história. Esta é a minha Historia com a pessoa que neste momento é o amor da minha vida. Estamos a pouco tempo para casar.

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