sábado, 11 de janeiro de 2014

Cheiro



Sabes como sinto a tua falta
A falta do teu cheiro
Como o orvalho sobre a flor
Moça virgem, mulher da rua,
Luto pelo meu crástino
Onde o perfume da tua alma, desafia a pureza quem eu sou
Sou obrigado a confessar os pecados, que nunca fiz
Recuso-me a mentir,
Tenho aqui uma foto tua
Para olhar, e nesta poesia, que agora escrevo,
Coloco os teus olhos e lábios
Que brilham, diamantes, à noite.

Cicatrizo o meu olhar
Na esperança de permanecer
Beijando-te a abraçando
Mas, com todos os outros teus encantos
Tenho saudades desse teu cheiro,
Mulher santa, ou mesmo meretriz por momentos
O perfume do teu corpo, mexe comigo
Como o vento sobre o mar,
Levando a tua sensualidade
Preenchendo o próprio ar que eu respiro,
Tal cheiro agita-se dentro de mim
Criando paredes de ondas de paixão,
O perfume que enrola o meu tempo
Lembrando todo o dia, a mulher dona dele

No dia que nós.... Apenas nós ficarmos
Inflamo a minha paixão por ti
Mato a depressão como uma faca,
Deixo apenas o teu aroma
Em jogos em chamas, onde acende o meu coração,
Alma e mente,
Como o teu cheiro a mim pertence
Convoco mil soldados,
Que tragam o mel do teu amor
Sou conduzido ao ponto da loucura
Apenas porque sinto saudades do teu cheiro

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