quarta-feira, 3 de abril de 2013

Rosa que brilhou

Uma rosa solitária num traje vermelho
Condescendeu
Um olhar fugidio
Talvez apreendido
Os meus afeitos,
Afastei
De mim, um perdido
Plantas daninhas restolho;
Genes para construir uma esquisitice:
sementes comuns
voz seca numa entidade Feliz
Na matriz maçante.
A rosa olhou com raiva,
Mas em ascensão
Deslizou em vista da requeima
Após a sua vegetação régia:
A mancha preta!
Em todas as suas ousadas perfumadas
E o rubor da flor,
O brilho de vulnerabilidade num jacto
Lembrou-me como snobismo
E o chuveiro altivo
Manchar com uma dívida subjacente!
Ela vacilou no seu jogo superficial
Sou homem de raça -
Vivo no aceitável
A rosa não mais brilhou.

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